Glossário de Refrigeração e Ar condicionado

Glossário de Refrigeração e Ar Condicionado

Termos técnicos utilizados em Refrigeração e Ar Condicionado

A B C D E F G H I L M N O P R S T U V X Z


A

ÁCIDO CLORÍDRICO, cloreto de hidrogênio

Ácido comumente usado nas operações de soldagem. É formado quando quantidades apreciáveis de umidade acham-se presentes no refrigerante fluorado ou cloreto de metila, ou quando esses refrigerantes entram em contato com uma chama ou objeto quente.

ÁCIDO FLUORÍDRICO, fluoreto de hidrogênio

Esse ácido é formado quando o refrigerante fluorado passa através de uma chama. Embora o vapor seja pungente, em concentrações moderadas, concentrações mais baixas mas prejudiciais, podem ser indetectadas.

ACUMULADOR

Depósito situado numa linha de sucção para separar o líquido que entrou no gás de sucção.

ADIABÁTICA

Referente a uma alteração nas condições gasosas, quando nenhum calor é somado ou subtraído, exceto em forma de trabalho.

ÁLCOOL METÍLICO

Esse material, também conhecido como álcool de madeira, tem como fórmula CH3OH. Tem sido usado como anticongelante, mas é corrosivo.

ALUMÍNIO ATIVADO

Forma de óxido de alumínio (Al2O3) que absorve a umidade e é usado como agente secativo.

ANEMÔMETRO

Instrumento para medição da velocidade do ar em movimento.

AR COMUM

Ar pesando 0,7488 libras por pé cúbico, que é o ar a 68ºF bulbo seco e 50% de umidade relativa a uma pressão barométrica de 29.92 polegadas de mercúrio, ou aproximadamente ar seco a 70ºF à mesma pressão.

B

BARÔMETRO

Instrumento para medir a pressão atmosférica.

BRITISH THERMAL UNIT (BTU) – Unidade Térmica Britânica

Quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de uma libra de água de um grau Fahrenheit. É, também, a medida de quantidade de calor retirado no resfriamento de uma libra de água de um grau Fahrenheit; e é também utilizada como medida do efeito refrigerante.

C

CALDEIRA

Recipiente fechado no qual o vapor é gerado ou a água é aquecida.

CALOR

Forma básica de energia que pode ser parcialmente convertida em outras formas e na qual todas as outras formas podem ser totalmente convertidas.

CALOR ESPECÍFICO

A quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de uma massa definida de material, a uma quantidade definida comparada com a requerida para elevar a temperatura da mesma massa de água na mesma quantidade. Pode ser expressa em : Btu lb/ºF.

CALORIA

O calor por unidade de peso necessário para elevar a temperatura da água em um grau centígrado. Assim, uma grande caloria é a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de uma grama de água em um grau centígrado.

CALOR LATENTE

A quantidade de calor que pode ser acrescentada a uma substância durante uma mudança de estado, sem provocar a variação da temperatura.

CALOR LATENTE DE EVAPORAÇÃO

A quantidade de calor necessária para transformar uma libra de líquido em vapor sem mudança na temperatura. Reversível.

CALOR SENSÍVEL

Calor que eleva a temperatura.

CALOR TOTAL

O calor total adicionado a um refrigerante acima de um ponto de partida arbitrário, para conduzi-lo a um conjunto de condições estabelecidas (geralmente expresso em Btu/lb). Por exemplo, em um gás superaquecido, o calor combinado adicionado ao líquido, necessário para elevar sua temperatura de um ponto inicial arbitrário à temperatura de evaporação para a evaporação completa, e para elevar a temperatura à temperatura final quando o gás é superaquecido.

CAPACIDADE

Em uma máquina refrigerante, é a capacidade de absorver calor por unidade de tempo, medidas geralmente em toneladas de refrigeração (TR) ou Btu/h.

CAPACIDADE DE REFRIGERAÇÃO

A habilidade de um sistema refrigerante ou parte dele em remover calor. Expressa como a relação entre o calor removido, é usualmente medida em Btu/h, ou toneladas/24 horas.

CAPACIDADE EM TONELADAS DE REFRIGERAÇÃO

A refrigeração equivalente à fusão de uma tonelada de gelo por 24 horas. 288.000 Btu/dia, 12.000 Btu/h, ou 200 Btu/minuto.

CARGA

Quantidade de refrigerante em um sistema.

CARREGAMENTO

Colocação em carga.

CAVALO-FORÇA

Unidade de potência. Trabalho efetuado a razão de 33.000 libras-pés por minuto ou 550 libras-pés por segundo.

CENTÍGRADO

Sistema termométrico no qual o ponto de congelamento da água é chamado 0º e seu ponto de ebulição 100º à pressão normal barométrica.

CENTRÍFUGA

Dispositivo para separar líquidos de diferentes densidades, pela ação centrífuga..

CICLO DE DEGELO

Ciclo que permite que a unidade de esfriamento se degele durante um período de desligamento.

CICLO DE REFRIGERAÇÃO

Curso completo de operação de um refrigerante de volta ao ponto inicial, medido em termos termodinâmicos. Também usado em geral para qualquer processo repetido em qualquer sistema.

CLORETO DE CÁLCIO

Substância química tendo a formula CaCl2 que, na forma granular, é usada como secativo. Esse material é solúvel em água, e na presença de grandes quantidades de umidade, pode dissolver e fechar a unidade secativa ou mesmo passar para dentro do sistema além do secativo.

CLORETO DE METILA

Refrigerante de fórmula química CH3Cl.

COBREAÇÃO

Formação de uma película de cobre, geralmente em paredes de compressor, pistões ou válvulas de descarga.

COMPRESSÃO LÍQUIDA

Sistema de refrigeração no qual um pouco do líquido refrigerante é misturado com o vapor entrando no compressor, de modo a fazer com que vapores de descarga do compressor se tornem saturados ao invés de superaquecidos.

COMPRESSOR

A parte de um sistema mecânico de refrigeração que recebe o refrigerante em forma de vapor a baixa pressão e o comprime em um volume menor à alta pressão.

COMPRESSOR COMPOSTO

Compressor no qual a compressão é efetuada em estágios em dois ou mais cilindros.

COMPRESSOR ROTATIVO

Compressor no qual a compressão é obtida em um cilindro, pela rotação de um membro semi-radial.

CONDENSAÇÃO

Processo de fornecer calor latente de vaporização a fim de liquefazer um vapor.

CONDENSADOR

Dispositivo de transferência de calor que recebe vapor à alta pressão, a temperaturas acima da dos meios refrigerantes, como ar ou água, ao qual o condensador transmite calor latente do refrigerante, provocando a liquefação do vapor refrigerante.

CONDENSADOR À ÁGUA

Onde a troca de calor do refrigerante é procedida deste para a água sem contato direto entre o refrigerante e a água.

CONDENSADOR Á AR

A troca de calor é feita do refrigerante para o ar atmosférico sem contato direto entre eles.

CONDENSADOR ATMOSFÉRICO

Condensador operado com água, que é exposto à atmosfera.

CONDENSADOR DE EVAPORAÇÃO

Condensador de refrigerante utilizando a evaporação de água pelo ar na superfície do condensador, como meio de dissipação do calor.

CONDICIONAMENTO DO AR

Controle simultâneo de todos, ou pelo menos dos três primeiros dos seguintes fatores que afetam as condições químicas e físicas da atmosfera dentro de uma estrutura: temperatura, umidade, movimento, distribuição, pó, bactéria, odores, gases tóxicos e ionização, a maioria dos quais afeta a saúde humana ou o conforto.

CONDUÇÃO TÉRMICA

Passagem de calor de um ponto a outro por transmissão de energia molecular de partícula a partícula através de um condutor.

CONDUTIVIDADE TÉRMICA

A capacidade de um material em transmitir calor de um ponto a outro, geralmente expressa em termos de Btu por hora por pé quadrado de matéria, por polegada de espessura e por diferença de temperatura.

CONDUTOR ELÉTRICO

Material que vai passar uma corrente elétrica como parte de um sistema elétrico.

CONEXÃO DE ALARGAMENTO

Tipo de tubo conector flexível que envolve o alargamento do tubo para fornecer uma vedação mecânica.

CONGELAÇÃO

Defeito de uma unidade de refrigeração em funcionar normalmente devido à formação de gelo na válvula de expansão. A válvula pode ser congelada aberta ou fechada, causando refrigeração incorreta em qualquer caso.

CONTRA-CORRENTE

Na troca de calor entre dois fluídos, a direção oposta do fluxo, a porção mais fia de um fluído encontrando a porção mais fria de outro.

CONTROLE

Qualquer dispositivo de regulagem de uma máquina em funcionamento normal, tanto manual como automático. Se automático, está implícita sua reação à temperatura, pressão, nível líquido ou tempo.

CONTROLE DE BAIXA PRESSÃO

Disjuntor elétrico, reagente à pressão, ligado na parte de baixa pressão de um sistema de refrigeração. Geralmente fecha à alta pressão e abre à baixa.

CONTROLE DE TEMPERATURA

Disjuntor elétrico reagente à temperatura de um elemento ou bulbo termostático.

CONVECÇÃO

Passagem de calor de um ponto a outro por meio da circulação de um fluído por gravidade, devido a mudanças na densidade, resultantes da absorção e fornecimento de calor.

CROHIDRATO

Mistura eutética de salmoura, água e qualquer sal, dissolvidos em proporção para dar a mais baixa temperatura de congelamento.

D

DEFLETOR

Divisão usada para desviar o fluxo de um fluído.

DEGELO

Remoção de gelo acumulado na unidade de resfriamento.

DENSIDADE

A massa ou peso por unidade de volume.

DESCARREGADOR

Dispositivo em um compressor para a equalização das pressões do lado de alta e baixa, quando o compressor para, e por um curto período após seu arranque, de modo a diminuir a carga de partida do motor.

DESIDRATADOR

Dispositivo utilizado para remover umidade do refrigerante.

DESLOCAMENTO REAL

Volume de gás na entrada do compressor realmente movimentado em um tempo dado.

DESLOCAMENTO TEÓRICO

Volume total deslocado por todos os pistões de um compressor para cada curso, durante um intervalo definido. Geralmente medido em pés cúbicos por minuto.

DESUMIDIFICAÇÃO

Remoção do vapor de água da atmosfera. Remoção da água ou líquido de gêneros alimentícios estocados.

DETETOR DE VAZAMENTOS

Dispositivo utilizado para detectar vazamentos em um sistema de refrigeração.

DIFERENCIAL (de um controle)

A diferença entre a temperatura ou pressão de circuito ligado e desligado.

DIÓXIDO DE ENXOFRE

Refrigerante de fórmula SO2. Forma ácido sulfúrico quando misturado com água (atualmente fora de uso).

E

EMPANQUE

Vedação em torno de um eixo para evitar vazamentos entre o eixo e as partes em torno dele.

EMULSIFICAÇÃO

Formação de uma emulsão, isto é, uma mistura de pequenas gotículas de dois ou mais líquidos, que não se dissolvem umas nas outras.

ENTROPIA

Em termodinâmica, a base do diagrama de calor, a área do qual é unidades de calor e a altura, temperatura absoluta.

EQUALIZADOR EXTERNO

Em uma válvula de expansão termostática, um tubo de ligação da câmara contendo o elemento de evaporação atuado pela pressão da válvula e com a saída da serpentina do evaporador. Dispositivo para compensar a queda de pressão excessiva através da serpentina..

EQUIVALENTE EM GELO DERRETIDO

A quantidade de calor (144Btu) absorvida por uma libra de gelo a 32ºF na liquefação da água a 32ºF.

ESFRIAMENTO EVAPORATIVO

Processo de esfriamento por meio da evaporação da água no ar.

ESPUMA

Formação de uma espuma de óleo refrigerante, devido a rápida ebulição do refrigerante dissolvido no óleo, quando a pressão é subitamente reduzida. Isso se verifica quando o compressor funciona, e, se grandes quantidades de refrigerante tenham sido dissolvidas, grandes quantidades de óleo podem “ferver” e serem levadas através das linhas do refrigerante.

EVAPORAÇÃO

A mudança de estado de um líquido em vapor.

EVAPORADOR

Dispositivo no qual o refrigerante se evapora enquanto absorve calor.

EVAPORADOR DO TIPO SECO

Evaporador do tipo de tubulação contínua, onde o refrigerante de um dispositivo de pressão reduzida é alimentado em uma extremidade e a linha de sucção ligada na extremidade de saída.

EXPANSÃO DIRETA

Sistema no qual o evaporador está localizado no material ou espaço refrigerado, ou nas passagens de circulação de ar comunicando-se com esse espaço.

F

FAHRENHEIT

Sistema termométrico, no qual 32º significa o ponto de congelamento da água, e 212º o ponto de ebulição, sob condições normais de pressão.

FATOR DE POTÊNCIA (de uma instalação elétrica)

A relação entre os watts e os volt-ampéres em um circuito de corrente alternada.

FILTRO

Dispositivo para remover material sólido de um fluido por ação filtrante.

FLUÍDO

Gás ou líquido.

FREON

Nome comum do diclorodifluormetano (CCl2F2), o fluído refrigreante R22.

“FROST BACK” – (retrocongelamento)

A inundação do líquido de um evaporador na linha de sucção, acompanhada na maioria dos casos, pela formação de gelo na linha de sucção.

G

GÁS

Estado de vapor de um material.

GÁS SUPERAQUECIDO

Gás cuja temperatura é mais elevada que a temperatura de evaporação à pressão existente.

GELO DE DIÓXIDO DE CARBONO

CO2 sólido comprimido. Gelo seco.

GLICEROL

Esse material tem sido sugerido como um lubrificante, mas não encontrou muita aceitação devido a sua tendência de absorver umidade rapidamente. Um óleo mais adequado é mais satisfatório.

GRÁFICO DE CONFORTO

Gráfico psicométrico. Estritamente, um gráfico, mostrando temperaturas efetivas.

GRÁFICO DE MOLIER

Representação gráfica das propriedades térmicas dos fluídos, com calor total e entropia como coordenas.

GRÁFICO PSICROMÉTRICO

Gráfico utilizado para determinar o volume específico, teor de calor, ponto de orvalho, umidade relativa, umidade absoluta e temperatura de bulbo úmido e bulbo seco, conhecendo qualquer de dois itens independentes dos mencionados.

GRAU-DIA

Unidade baseada na diferença de temperatura e tempo, usada para especificar a carga nominal de aquecimento no inverno. Em um dia, existem tantos graus-dia quantos ºF de diferença na temperatura entre a temperatura média do ar externo, medida num período de 24 horas, e a uma temperatura de 65ºF.

H

HIDROCARBONETOS

Uma série de elementos químicos de natureza química análoga variando do metano (o principal constituinte do gás natural) pelo butano, octano, etc., os óleos lubrificantes pesados. Todos são mais ou menos inflamáveis. O butano e o isobutano têm sido usados numa relativa extensão como refrigerantes.

HIDRÓLISE

Reação de um material, como o Freon –12 ou cloreto de metila, com água. Materiais ácidos , geralmente, são formados.

I

INFILTRAÇÃO

O vazamento de ar em uma edificação ou espaço.

INFILTRAÇÃO DE AR

A entrada de ar através de trincas, fendas, portas, janelas ou outras aberturas, causada pela pressão do vento ou pelas diferenças de temperatura.

INFLAMABILIDADE

Capacidade de um material em queimar.

ISOBUTANO

Refrigerante hidrocarboneto usado em extensão limitada. É inflamável.

ISOLAMENTO (de calor)

Uso de material de baixa condutividade de calor.

INTERRUPTOR DE ALTA PRESSÃO

Dispositivo de controle ligado na parte de alta pressão de um sistema de refrigeração, para desligar a máquina quando a pressão se torna excessiva.

L

LADO DE ALTA

A parte de um sistema de refrigeração contendo o refrigerante à alta pressão. Também usado para referir à unidade de condensação, consistindo do motor, compressor, condensador e receptor, montados em uma base única.

LADO DE BAIXA

A parte de um sistema de refrigeração que normalmente funciona sob baixa pressão, como oposto ao lado de alta. Também usado para se referir ao evaporador.

LINHA DE SUCÇÃO

Tubulação ou cano que transporta o vapor refrigerante do evaporador para a admissão do compressor.

LINHA DE LÍQUIDO

A tubulação ou encanamento que leva o refrigerante na forma líquida de um condensador ou receptor de um sistema de refrigeração para um dispositivo de pressão reduzida.

LÍQUIDO ANTICONGELANTE

Substância adicionada ao refrigerante, para impedir a formação de cristais de gelo na válvula de expansão. Os agentes anticongelantes em geral não impedem a corrosão devida à umidade. O uso do líquido deve ser uma medida temporária quando são envolvidas grandes quantidades de água, a menos que se use um secativo para reduzir o teor de umidade. Os cristais de gelo podem se formar quando a umidade está presente abaixo dos limites da corrosão e, nesses casos, um líquido anticongelante não-corrosivo adequado é muitas vezes útil. Os materiais como o álcool são corrosivos e se usados, devem permanecer na máquina apenas por tempo limitado.

M

MANÔMETRO

Instrumento para medir a pressão ou o nível do líquido. Também um tubo em forma de U para medir diferenças de pressão.

MÁQUINA CENTRÍFUGA

Compressor empregando força centrífuga para compressão.

MÁQUINA DE AMÔNIA

Abreviação para uma máquina de refrigeração utilizando amônia como refrigerante. Analogamente, máquina Freon, máquina de gás sulfuroso, etc.

MEDIÇÃO MICROMÉTRICA

Atualmente, um mícron é uma unidade de medida no sistema métrico e é equivalente a 1/1000 milímetro. Há 25,4 milímetros em uma polegada. Portanto, um mícron é igual a 0,00004 polegada. Cem micra são equivalentes a 0,004 polegada ou 29,996 polegadas de vácuo. O vácuo de menos de 29,0 polegadas de mercúrio não é satisfatório para compressores.

METANOL

Veja álcool metílico.

MOTOR

Dispositivo para transformar energia elétrica em energia mecânica.

MUDANÇA DE ESTADO

Mudança de um estado a outro, como do líquido para o sólido, do líquido para gás, etc.

N

NÃO-CONDENSÁVEIS

Gases estranhos misturados com um refrigerante e que não podem ser condensados na forma líquida às temperaturas e pressões nas quais o refrigerante condensa-se.

O

OZÔNIO

A forma de O3 do oxigênio. Usado em ar-condicionado como um eliminador de odores. Perigoso em altas concentrações.

P

PENTÓXIDO DE FÓSFORO

Secativo eficiente que se torna borrachoso reagindo com a umidade, e, por conseguinte, não é usado sozinho como agente secativo.

PERMANÊNCIA

Em um evaporador, a capacidade de permanecer frio após a remoção de calor do evaporador ter se acabado.

PIRÔMETRO

Instrumento para a medição de altas temperaturas.

PONTO DE CONGELAMENTO

Temperatura na qual um líquido se solidifica com a remoção de calor.

PONTO DE CONGELAÇÃO OU DE FLUIDEZ (de óleos)

A temperatura abaixo da qual a superfície do óleo não vai se alterar quando o recipiente é inclinado.

PONTO DE EBULIÇÃO

Temperatura na qual um líquido é vaporizado pela adição de calor, dependendo do refrigerante e da pressão absoluta na superfície do líquido e vapor.

PONTO DE ORVALHO – (do ar)

Temperatura na qual uma amostra especificada de ar, sem acréscimo ou remoção de umidade, está completamente saturada. A temperatura na qual o ar, sendo resfriado, fornece umidade ou orvalho.

POSIÇÃO DE SUPERAQUECIMENTO DA VÁLVULA DE EXPANSÃO TERMOSTÁTICA

A depressão da temperatura de evaporação na pressão de alimentação da válvula abaixo da temperatura do bulbo termostático.

POTÊNCIA

A relação do trabalho efetuado, medido em cavalos força, watts, quilowatts, etc.

PRESSÃO

A força exercida por unidade de área.

PRESSÃO ABSOLUTA

A soma, em qualquer tempo, da pressão manométrica e da pressão atmosférica. Assim, por exemplo, se o manômetro apresentar a leitura de 164,5 libras por polegada quadrada (psi), a pressão absoluta será 164,5 + 14,7, ou 179,2 libras por polegada quadrada.

PRESSÃO ATMOSFÉRICA

Pressão exercida pela atmosfera em todas as direções, como indicado por um barômetro. A pressão atmosférica padrão é considerado como sendo 14,695 libras por polegada quadrada (geralmente escrita 14,7 psi), que é equivalente a 29,92 polegadas de mercúrio.

PRESSÃO BALANCEADA

A mesma pressão em um sistema ou recipiente, que existe fora do sistema ou recipiente.

PRESSÃO CRÍTICA

A pressão de vapor correspondente à temperatura crítica.

PRESSÃO DE SUCÇÃO

Pressão no lado de sucção do compressor.

PRESSÃO DO CABEÇOTE

A pressão no cabeçote do compressor. Pressão de descarga.

PRESSÃO DO VAPOR

Pressão existente na superfície do líquido e vapor de um refrigerante. Depende da temperatura.

PRESSÃO DO ZERO ABSOLUTO

A pressão existente em um recipiente que está totalmente vazio. A pressão mais baixa possível. O vácuo perfeito.

PRESSÃOESTÁTICA

Pressão contra as paredes dos tubos, tubulações ou dutos.

PRESSÃO HIDROSTÁTICA

Pressão devida ao líquido em um recipiente que não contém espaço gasoso.

PRESSÃO TOTAL

Em um fluxo de fluído, a soma da pressão esttica e da pressão de velocidade.

PROCESSO ADIABÁTICO

Qualquer processo termodinâmico que se verifica em um sistema fechado, sem adição ou retirada de calor.

PURGAGEM

A ação de retirar o gás refrigerante de um recipiente contendo refrigerante, geralmente a fim de retirar os não-condensáveis.

PURIFICADOR DO AR

Compartimento no qual o ar é forçado através de um jato de água a fim de purifica-lo, umidecê-lo ou desumificá-lo.

R

RADIAÇÃO

A passagem de calor de um objeto a outro, sem aquecimento do espaço intermediário. O calor é atravessado por movimentos ondulatórios, semelhante à luz.

RECEPTOR DO LÍQUIDO

A parte da unidade de condensação que armazena o líquido refrigerante.

REFRIGERADOR DOMÉSTICO

Refrigerador de uso doméstico.

REFRIGERANTE

Meio de transmissão de calor em um sistema de refrigeração que absorve calor por evaporação à baixa temperatura e fornece calor pela condensação à alta temperatura.

RENDIMENTO MECÂNICO

A relação entre o trabalho efetuado por uma máquina e o trabalho feito sobre ela ou a energia usada para esse trabalho.

RENDIMENTO VOLUMÉTRICO

A relação entre o volume de um gás realmente bombeado por um compressor ou bomba e o deslocamento teórico do compressor.

RESFRIADOR DE AMBIENTE

Elemento refrigerante de ambientes. Em ar-condicionado, um aparelho para condicionar pequenos volumes de ar para o conforto.

RESISTÊNCIA ELÉTRICA

A oposição ao fluxo de corrente elétrica, medida em ohms.

RESISTÊNCIA TÉRMICA

O recíproco da condutividade térmica.

RETENÇÃO DE ÓLEO

Dispositivo para separar o óleo do vapor de alta pressão do compressor. Geralmente contém uma válvula de bóia para retornar o óleo ao cárter do compressor.

S

SALMOURA

Qualquer líquido gelado pelo sistema de refrigeração e utilizado para a transmissão de calor.

SANGRADOR

Tubulação, ás vezes ligada a um condensador, para retirar líquido refrigerante paralelamente ao fluxo principal.

SECADOR

Sinônimo de desidratador.

SEDIMENTAÇÃO

Produto de decomposição formado em um refrigerante, devido a impurezas no óleo ou devido à umidade. Os sedimentos podem ser viscosos ou duros.

SERPENTINA

Qualquer elemento de resfriamento feito de tubo ou tubulação.

SÍLICA-GEL

Material secativo tendo a fórmula SiO2.

SISTEMA DE COMPRESSÃO

Sistema de refrigeração no qual o elemento de imposição da pressão é operado mecanicamente.

SISTEMA DE CONGELAMENTO POR SALMOURA

Sistema em que a salmoura, congelada por um sistema de refrigeração, circula através de tubulação o ponto em que se necessita de refrigeração.

SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO AUTOMÁTICO

Sistema que se regula sozinho para manter um conjunto de condições definido por meio de controles automáticos e válvulas, geralmente responsável pela temperatura ou pressão.

SISTEMA DE UNIDADE

Sistema que pode ser removido das dependências do usuário sem desligamento das partes contendo refrigerantes, ligações de água ou conexões elétricas fixas

SISTEMA INDIRETO DE RESFRIAMENTO

Veja: Sistema de congelamento por salmoura.

SISTEMA INUNDADO

Sistema no qual o refrigerante entra em uma tubulação de uma válvula de pressão reduzida e no qual o evaporador mantém um nível do líquido. Oposto ao evaporador seco.

SÓLIDO

O estado da matéria no qual uma força pode ser exercida apenas na direção inferior quando não limitado. Distinto dos fluidos.

SOLUBILIDADE

A capacidade de um material entrar em solução com outro.

SOLUÇÃO

Mistura líquida homogênea de dois ou mais materiais.

SOLUÇÃO EUTÉTICA

Uma solução de concentração tal a possuir ponto de congelamento constante à mais baixa temperatura de congelamento da solução.

SUAMENTO

Condensação de umidade do ar nas superfícies abaixo do ponto de orvalho.

SUBESFRIADO

Esfriado abaixo da temperatura de condensação correspondente à pressão atuante.

SUBLIMAÇÃO

A mudança de um estado sólido a vapor, sem o estado líquido intermediário.

SULFATO DE CÁLCIO

Substância química sólida, de fórmula CaSO4, que pode ser utilizada como agente secante.

SUPERAQUECIMENTO

O calor contido em um vapor acima de seu teor de calor no ponto de ebulição à pressão existente.

T

TEMPERATURA

Nível ou pressão de calor. O estado térmico de um corpo com relação à sua capacidade em retirar calor ou passar calor a outro corpo.

TEMPERATURA ABSOLUTA

A temperatura de uma substância medida acima do zero absoluto.

TEMPERATURA AMBIENTE

Temperatura do meio circundante de um objeto. Em um sistema domiciliar ou comercial, tendo um condensador resfriado a ar, é a temperatura do ar que entra nesse condensador.

TEMPERATURA CRÍTICA

A temperatura acima da qual um vapor não pode ser liquefeito, não obstante a pressão.

TEMPERATURA DO BULBO SECO

A temperatura real do ar, oposta a temperatura do bulbo úmido.

TEMPERATURA DO ZERO ABSOLUTO

A temperatura na qual um corpo não tem calor (-459,6ºF, ou –273ºC).

TEMPO DE FUNCIONAMENTO

Geralmente indica porcentagem do tempo de funcionamento do compressor do refrigerante.

TEOR DE CALOR

Veja Calor Total.

TERMODINÂMICA

A ciência da mecânica do calor.

TERMÔMETRO

Dispositivo para indicar a temperatura.

TERMOPAR

Dispositivo constituído de dois condutores elétricos tendo duas junções, uma a um ponto cuja temperatura deve ser medida, e outra a uma temperatura conhecida. A temperatura entre as duas junções é determinada pelas características do material e o potencial elétrico estabelecido.

TERMOSTATO

Disjuntor atuado pela temperatura.

TETRACLORETO DE CARBONO

Líquido tendo a fórmula CCl4 (também conhecido como carbona), que é solvente não inflamável, utilizado na remoção de óleos e graxas, e soltando sedimentos.

U

UMIDADE ABSOLUTA

A quantidade de água definida contida em uma quantidade definida de ar. Geralmente medida em gramas de água por libra ou pé cúbico de ar.

UMIDADE RELATIVA

A relação entre a pressão de água-vapor do ar, comparada com a pressão do vapor que ela teria se fosse saturada à temperatura do bulbo seco. Muito próxima da relação entre a quantidade de umidade contida no ar comparada com a que ele suportaria à temperatura existente.

UMIDIFICADOR

Dispositivo para adicionar umidade ao ar.

UMIDOSTATO

Dispositivo de controle sensível à umidade relativa.

UNIDADE DE AR-CONDICIONADO

Peça de equipamento projetada como uma combinação específica de tratamento do ar , consistindo de meios de ventilação, circulação de ar, purificação de ar e transferência de calor, com meios de controle para manutenção da temperatura e umidade dentro de limites prescritos.

UNIDADE DE ESFRIAMENTO

Combinação específica de tratamento de ar consistindo de um meio de circulação de ar e resfriamento, dentro de temperaturas-limite prescritas.

UNIDADE HERMETICAMENTE VEDADA OU UNIDADE VEDADA

Unidade de refrigeração não dispondo de ligações mecânicas e não contendo vedação de eixo.

V

VÁCUO

Pressão abaixo da atmosférica, geralmente medida em polegadas de mercúrio abaixo da pressão atmosférica.

VÁLVULA DE ALÍVIO

Válvula projetada para abrir a pressões excessivamente elevadas, para permitir o escapamento do refrigerante.

VÁLVULA DE BÓIA

Válvula regulada por uma bóia imersa em um recipiente de líquido.

VÁLVULA DE BÓIA DO LADO DE ALTA

Válvula de bóia que flutua no líquido de alta pressão. Abre-se com o acréscimo do nível do líquido.

VÁLVULA DE BÓIA DO LADO DE BAIXA

Válvula operada pelo líquido de baixa pressão. Abre a um baixo nível e fecha a um alto.

VÁLVULA DE EXPANSÃO AUTOMÁTICA

Dispositivo que regula o fluxo de refrigerante da linha do líquido para o evaporador, a fim de manter uma pressão constante do evaporador.

VÁLVULA DE EXPANSÃO TERMOSTÁTICA

Dispositivo para regular o fluxo do refrigerante em um evaporador, de modo a manter uma temperatura de evaporação em uma relação definida com a temperatura do bulbo termostático.

VÁLVULA DE PRESSÃO CONSTANTE

Válvula do tipo borboleta, que reage à pressão localizada na linha de sucção de um evaporador, para manter uma pressão constante desejada no evaporador, mas elevada que a pressão da linha principal de sucção.

VÁLVULA DE TEMPERATURA CONSTANTE

Válvula do tipo borboleta, que reage à temperatura de um bulbo termostático. Essa válvula está situada na linha de sucção de um evaporador, para reduzir o efeito refrigerante na serpentina, para simplesmente manter a temperatura em um mínimo desejado.

VÁLVULA SEM GAXETA

Válvula que utiliza gaxeta para evitar vazamentos em torno da haste da mesma. Material flexível é geralmente usado para vedar contra vazamentos e ainda permite o movimento da válvula.

VÁLVULA SOLENÓIDE

Válvula aberta pelo efeito magnético de uma corrente elétrica através de uma bobina solenóide.

VAPOR SATURADO

Vapor não superaquecido, mas de qualidade 100%, isto é, não contendo líquido não vaporizado.

VEDAÇÃO DO EIXO

Sistema mecânico de partes para evitar vazamento de gás entre um eixo rotativo e um compartimento de manivela estacionário.

VELOCIDADE CRÍTICA

A velocidade acima da qual o fluxo de fluído é turbulento.

VISCOSIDADE

A propriedade de um fluído resistir ao fluxo ou mudança de forma.

VOLUME ESPECÍFICO

O volume de um peso definido de um material. Geralmente, expresso em termos de pés cúbicos por libra. A recíproca da densidade.

X

XILÊNIO

Solvente inflamável, semelhante ao querosene, usado para dissolver ou soltar sedimentos, e para limpar as linhas e os compressores.

Z

ZERO ABSOLUTO

A temperatura na qual o movimento molecular de uma substância teoricamente cessa. Essa temperatura é igual a –459,6ºF, e –273,1ºC. A essa temperatura, o volume de um gás ideal mantido à pressão constante torna-se zero.

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