Ar-condicionado, o vilão do excesso de sono
Fonte: delas.ig.com.br, Fernanda Aranda, adaptado
Sabe aquele dia em que nem as recomendadas oito horas de sono são suficientes para tirar a sensação de cansaço. Preste atenção ao ar-condicionado. A “culpa” da sonolência pode estar na regulagem do aparelho.
Esta e outras formas de ajustar o ambiente para melhorar o bem-estar são foco de estudos de pesquisadores das mais variadas áreas. O engenheiro Marcelo Takaoka, presidente do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, cita, por exemplo, que os umidificadores poderiam amenizar a emissão de CO2 (dióxido de carbono) do ar-condicionado, tão influentes no sono que não passa.
O ar-condicionado e o sono
Uma pesquisa publicada no Caderno de Saúde Pública de São Paulo, feita com 796 funcionários que trabalhavam em edifícios com ventilação artificial e com 204 que atuavam em locais com circulação natural de ar evidenciou o quanto o ar-condicionado é prejudicial.
Na comparação de resultados entre um grupo e outro, o primeiro pontuou mais em 15 dos 22 sintomas analisados. Os significantemente maiores podem ser agrupados em gerais (dor de cabeça, fadiga, sonolência, fraqueza, tontura e enjoo) e sintomas relacionados à irritação da membrana mucosa (irritação ocular, nasal e da garganta, resfriado, dificuldade respiratória e para dar foco à visão).
“As pessoas, em especial as mulheres, reclamam muito da temperatura do ar-condicionado (que de fato não pode ser menor do que 22ºC), mas esquecem que o frescor não pode ser a única preocupação. Com o aparelho, aumenta muito a emissão de CO2, responsável por mais sonolência, fadiga e enjoo”, afirma Marcelo Takaoka.
“Uma dica para amenizar o efeito é usar umidificadores. Quando a umidade relativa do ar está adequada – maior do que 60% – estas consequências do CO2 são amenizadas.”