As tensões mínimas e máximas de partida e funcionamento de um compressor, são determinadas medindo-se estes valores diretamente nos terminais do compressor. Desta maneira, se está evitando erros de leitura decorrentes de queda de tensão através de cabos, chaves e conexões que estiverem no circuito.
Num equipamento de refrigeração, a energia elétrica percorre alguns metros de cabos, interruptores e conexões, antes de chegar aos terminais do compressor. Por isso, quando se deseja determinar a tensão que está alimentando o compressor, esta deve ser medida diretamente nos seus terminais.
Para se determinar a tensão que alimenta o compressor durante a partida, esta deve ser medida na condição de maior corrente do circuito, o que ocorre exatamente no momento da partida ou quando o compressor não consegue partir (travado).
Para simular esta condição, pode-se forçar uma partida com pressões desequilibradas da seguinte maneira: após o sistema funcionar por alguns minutos, e as pressões estarem desequilibradas, desligar e ligar rapidamente o sistema antes que as pressões tenham se equilibrado. Nesta condição, o compressor terá dificuldade de partir e irá travar momentaneamente. A tensão deve ser medida antes da atuação do protetor térmico.
Em muitos casos, a dificuldade na partida do compressor é devido à utilização de fiação elétrica inadequada (fios finos), tanto na rede elétrica do local como na instalação elétrica (chicote) do produto. Esse tipo de configuração, bem como a utilização de acessórios para conectar vários produtos em uma única tomada, geram uma queda de tensão elevada, ou seja, existe uma diferença muito grande entre a tensão nominal fornecida pela concessionária e a tensão nos terminais do compressor.