Tudo que existe no universo, desde estrelas e planetas até a poeira de nossas casas, é constituído de matéria, que pode se apresentar das mais variadas formas.
Dividindo-se a matéria em pedaços cada vez menores, a menor partícula de matéria sem que a mesma perca suas características originais, é denominada molécula.
Se dividirmos a molécula, ela perder sua característica, obtendo-se, nessa divisão, partículas denominadas átomos.
Os átomos, por sua vez, são compostos por partículas muito pequenas denominadas prótons, nêutrons e elétrons.
Os prótons e nêutrons estão localizados no núcleo. Enquanto prótons têm carga elétrica positiva, os nêutrons não têm carga e os elétrons, localizados na eletrosfera, têm carga elétrica negativa.
Através de várias experiências verificou-se que os prótons e os elétrons se atraem porém, os prótons repelem outros prótons, bem como elétrons repelem outros elétrons. A esse fenômeno damos o nome de polaridade. Para diferenciar essas duas polaridades de atração e repulsão, foram adotados os nomes de carga positiva, para os prótons e, carga negativa, para os elétrons.
Átomo, uma palavra grega, significa indivisível. Sua “descoberta” deve-se a Demócrito (460 – 370 a.C.), filósofo grego. Até pouco tempo atrás julgava-se como correto esse significado. Porém com o aprofundamento dos estudos e pesquisas da física nuclear, verificou-se que era possível dividir o átomo nas partículas acima citadas.
A disposição das partículas do átomo (prótons, elétrons e nêutrons) foi proposta pelo físico dinamarquês Niels Bohr (1885-1962) mantendo uma semelhança muito grande com nosso sistema solar:
- O núcleo representa o Sol e é constituído por prótons e nêutrons e;
- Os elétrons giram em volta do núcleo, como se fossem os planetas.