Brasil: um dos maiores mercados do mundo para refrigeração e ar-condicionado –

Brasil: um dos maiores mercados do mundo para refrigeração e ar-condicionado

Fonte: Revista Abrava


O Brasil está em terceiro lugar no ranking mundial de aparelhos de janela no segmento de ar-condicionado, atrás apenas dos Estados Unidos e índia, e em nono lugar quando se fala em splits, “e nossa expectativa é de que, num prazo de cinco anos, o País passe a ser o sexto maior em splits”, avalia o presidente do Departamento Nacional de ar-condicionado Residencial da Abrava, Toshio Vlurakami.

O presidente do Departamento Nacional de ar-condicionado Residencial ressalta que é importante olhar para as duas tendências que são inerentes ao crescimento do ar-condicionado. Uma, americana, mostra, em 2007, a participação de 62% dos equipamentos de ar-condicionado residencial de janela no mercado, enquanto os splits dutados participaram de 35% e o split ambiente 3%. A outra, japonesa, informa que os splits respondem por 100% do mercado, num forte reflexo de que esta tendência, surgida na década de 70 e implantada por empresas japonesas e asiáticas, é irreversível.

O Brasil está acompanhando esta tendência: há dez anos, o País tinha uma base instalada de 94% de aparelhos de janela e 6% de split, numa similaridade com o modelo americano. Em 2007, o quadro se inverteu, com 60% do mercado representado pelos splits e 40% por aparelhos de janela, o que comprova que, hoje, o mercado brasileiro está ficando similar ao japonês. Nos últimos dez anos, os aparelhos de janela cresceram 40% e os splits 1.621%, ambos considerando as toneladas de refrigeração no País. A estimativa da Abrava é de que em 2008 haja crescimento de um ponto percentual do índice de penetração de equipamentos de ar-condicionado nas residências, “o que significa aproximadamente 600 mil aparelhos novos entrando no mercado”, dimensiona Murakami. Em apenas oito anos, a base instalada de aparelhos Hiwall cresceu 5%, já que, em 2000, o mercado brasileiro tinha 95% de aparelhos de janela e 5% de aparelhos Hiwall estes, em 2008, passaram a deter 10% e participação do mercado no país, contra 90% dos aparelhos de janela.

Em termos de toneladas de refrigeração, ouve um crescimento de 211% nos últimos dez anos no Brasil. Em 2007, o país superou a marca de 1,3 milhão de toneladas de refrigeração e o presidente do DN de ar-condicionado Residencial estima: “acreditamos que o Brasil tem condições de atingir um patamar acima de dois milhões em toneladas de refrigeração no segmento de ar-condicionado residencial do tipo split”.

As tendências do mercado nacional de ar-condicionado e refrigeração

A estimativa do DN de ar-condicionado Residencial aponta para um forte crescimento dos equipamentos com velocidade variável com cinco toneladas de refrigeração que, atualmente representam 8% do mercado e que, 2012, deverão atingir 15% de participação, contra 85% dos equipamentos de velocidade fixa. “Este crescimento é puxado pela eficiência energética”, argumenta Murakami, “mesmo os equipamentos de velocidade fixa estão com boa eficiência, e um elemento que está sendo extremamente importante é a atuação do Procel, que classifica estes equipamentos, sendo que muitos contam atualmente com a classificação A, a máxima em eficiência energética”, finaliza.

Com a regulamentação e classificação dos equipamentos, o Brasil caminha para atingir o índice de 3,20 de eficiência nos splits em 2009 – o mesmo padrão da Europa.

Estes dados, aliados ao déficit habitacional do País que impulsiona a construção civil, além do mercado de reposição, que conta com uma base instalada de aparelhos de janela que já exigem a sua reposição, vão impulsionar o mercado brasileiro de forma consistente. Expectativa que comprova a atuação das maiores empresas participantes deste mercado no País: ao todo são 15, sendo quatro americanas, duas europeias, quatro japonesas, três asiáticas e duas nacionais. Todas de olho no potencial de ampliação da base instalada nas residências de um País tropical como o Brasil.

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