Destruição da camada de ozônio pelos CFCs

A camada de ozônio

A atmosfera terrestre divide-se em três partes: a primeira, que vai do chão até 18.000 metros de altura, é chamada de troposfera; a segunda, que vai dos 18.000 metros até 70.000 metros, chamada de estratosfera e a terceira, acima dos 70.000 metros, é a ionosfera.

A camada de ozônio encontra-se à uma altitude de aproximadamente 12.000 m da terra.

O Ozônio é um gás que existe em toda a atmosfera terrestre em estado puro e livre de impurezas, sendo um subproduto do oxigênio. Um detalhe muito importante que geralmente causa confusão refere-se às características bastante diferentes que o Ozônio apresenta na troposfera e na estratosfera. Enquanto na estratosfera o Ozônio protege a vida por filtrar a radiação ultravioleta do sol, na troposfera ele é prejudicial à vida animal e vegetal.

Os CFCs representam um perigo para a química estratosférica, já que devido a sua grande estabilidade – duram de 60 a 120 anos – eles podem migrar através da troposfera para a estratosfera no decorrer do tempo. Quando os CFCs atingem essa camada intermediária são dissociados por ação de raios ultravioletas, transformando-se em monóxido de cloro e radicais ativos, os quais destroem o ozônio, conforme ilustra a figura abaixo:

esquema da destruição da camada de ozônio pelos CFCs
Esquema da destruição da camada de ozônio pelos CFCs

A falta da camada de Ozônio permite, portanto, a passagem dos raios ultravioletas que em excesso, causariam efeitos destrutivos, tais como:

  • Maior incidência de câncer de pele (melanoma);
  • Aumento dos casos de catarata;
  • Retardamento da germinação dos vegetais, dentre outros.

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