Contactor

O princípio de funcionamento do contactor é através da atração magnética criada pela corrente elétrica ao atravessar um fio condutor.

As principais partes de um contactor são: núcleo fixo, núcleo móvel, contatos fixos, contatos moveis e a bobina de alimentação. Quando energizamos a bobina, a corrente elétrica que a atravessa cria um campo magnético que atrai o núcleo móvel. Colados ou fixado no núcleo móvel estão os contatos moveis que descem e encostam nos contatos fixos fechando assim o circuito

Esquema de um contactor/ contactora
Esquema de um contactor/ contactora

Contactores para motores

Os contactores para motores tem as seguintes características:

  • Dois tipos de contatos com capacidade de carga diferentes (principal e auxiliares);
  • Maior robustez de construção;
  • Possibilidade de receber relés de proteção;
  • Existência de câmara de extinção de arco voltaico;
  • Variação de potência da bobina do eletroímã de acordo com o tipo do contator;
  • Tamanho físico de acordo com a potência a ser comandada;
  • Possibilidade de ter a bobina do eletroímã secundário;
Foto de um contactor
Contator normalmente empregado em equipamentos de refrigeração e ar-condicionado

Os principais elementos construtivos de um contactor são:

  • Contato Principal;
  • Contato Auxiliar;
  • Sistema de Acionamento;
  • Carcaça;
  • Acessórios

Contatos Principais

Os contatos principais tem a função de estabelecer e interromper correntes de motores e chavear cargas resistivas ou capacitivas. O contato é realizado por meio de placas de prata cuja vida útil termina quando essas placas estão reduzidas a 1/3 de seu valor inicial.

Contatos Auxiliares

Os contatos auxiliares são dimensionados para comutação de circuitos auxiliares para comando, sinalização e inter-travamento elétrico. Eles podem ser do tipo NA (normalmente aberto) ou NF (normalmente fechado) de acordo com a sua função.

Sistema de acionamento

O acionamento dos contactores pode ser feito com corrente alternada ou corrente contínua. Após a desenergização da bobina de acionamento, o retorno dos contatos principais (bem como dos auxiliares) para a posição original de repouso é garantido pelas molas de compressão.

Carcaça

A carcaça dos contactores é constituída de 2 partes simétricas (tipo macho e fêmea), unidas por meio de grampos. Retirando-se os grampos de fechamento do contactor e sua capa frontal é possível abri-lo e inspecionar seu interior, bem como substituir os contatos principais e os da bobina.

A substituição da bobina é feita pela parte superior do contactor, através da retirada de 4 parafusos de fixação para o suporte do núcleo.

Funcionamento do contactor

A bobina eletro-magnética quando alimentada por um circuito elétrico forma um campo magnético que se concentra no núcleo fixo e atrai o núcleo móvel. Como os contatos móveis estão acoplados mecanicamente com o núcleo móvel, o deslocamento deste no sentido do núcleo fixo movimenta os contatos móveis.

Quando o núcleo móvel se aproxima do fixo, os contatos móveis também devem se aproximar dos fixos, de tal forma que, no fim do curso do núcleo móvel, as peças fixas imóveis do sistema de comando elétrico estejam em contato e sob pressão suficiente.

O Comando da bobina é efetuado por meio de uma corrente elétrica que passa num circuito em série com a bobina. A velocidade de fechamento dos contactores é resultado da força proveniente da bobina e da força mecânica das molas de separação que atuam em sentido contrário.

As molas são também as únicas responsáveis pela velocidade de abertura do contactor, o que ocorre quando a bobina magnética não estiver sendo alimentada ou quando o valor da força magnética for inferior à força das molas.

Vantagem do emprego de contactores

  • Comando à distância;
  • Elevado número de manobras;
  • Grande vida útil mecânica;
  • Pequeno espaço para montagem;
  • Garantia de contato imediato;
  • Tensão de operação de 85 a 110% da tensão nominal prevista para contactor.

Montagem dos contactores

Os contactores devem ser montados de preferência verticalmente em local que não esteja sujeito a trepidação. Em geral, é permitido uma inclinação máxima do plano de montagem de 22,5 graus em relação a vertical, o que permite a instalação em naivos. Na instalação de contactores abertos, o espaço livre em frente a câmara deve ser no máximo de 45mm.

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